Conversas na exposição “Flexões do espaço e da cor”

Conversas na exposição “Flexões do espaço e da cor”

Em outubro, o Centro MariAntonia promove duas rodas de conversa na exposição Flexões do espaço e da cor, de Marcus Vinícius.

O artista recebe o público com convidados nos sábados, 4 e 18 de outubro, a partir das 11h. O evento é aberto a todos e tem entrada gratuita.

Acompanhe a programação:

Sábado, 4 de outubro, às 11h

Conversa com o artista Marcus Vinícius que recebe os convidados Geórgia Kyriakakis (artista) e Gabriel San Martin (crítico de arte)

Sábado, 18 de outubro, às 11h

Conversa com o arista Marcus Vinícius que recebe os convidados José Resende (artista) e Marcelo Guarnieri (galerista)

Quem são

O artista
Marcus Vinicius
é licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e iniciou sua participação em exposições no Brasil no início dos anos 1990. Participou de diversas exposições individuais e coletivas desde o início dos anos 1990, destacando-se as seguintes instituições: Instituto Figueiredo Ferraz (Ribeirão Preto-SP); Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP; Centro Universitário Maria Antonia da USP; Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Centro Cultural São Paulo; Espaço Cultural Casa da Ribeira (Natal-RN) e Museu de Arte de Ribeirão Preto (Marp).

Os convidados
Geórgia Kyriakakis
é graduada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), mestra e doutora em Artes pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo. Leciona desde 1997 na Faap e no Centro Universitário Belas Artes. Expõe regularmente desde 1986, em mostras coletivas e individuais, fora e dentro do Brasil e recebeu diversos prêmios.

Por meio de desenhos, esculturas, instalações, objetos, vídeos e fotografias, experimenta limites de resistência, fragilidade, instabilidade e permanência das coisas, apropriando-se da geografia, em suas diversas concepções, não só como fonte de inspiração, mas também como ferramenta para estabelecer diálogos com a situação política e social contemporânea. O interesse da artista pelos processos naturais revela-se nos procedimentos de combustão, suspensão, deslocamento, tensão e transformação da materialidade frequentemente encontrados em suas obras, criando situações limítrofes onde tudo parece estar na iminência de desfazer-se. 

Gabriel San Martin é mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com pesquisa sobre estética e crítica de arte contemporânea. Graduado em Filosofia (2022) pela mesma universidade, desenvolveu ao longo da graduação pesquisa nos campos de estética e história da arte. Realizou, entre 2019 e 2022, pesquisa de iniciação científica no IFCH/Unicamp e no CLE/Unicamp e é, desde 2019, membro do Grupo de Estudos em Estética e Teoria da Arte (GEETA/Unicamp). Tem experiência com curadoria e crítica de arte, tendo curado exposições em museus, galerias e espaços independentes de arte, bem como colaborado com jornais e revistas especializadas nacionais e internacionais das áreas de artes e filosofia. Atua principalmente nos seguintes temas: filosofia contemporânea, filosofia da arte, arte moderna, arte contemporânea, arte estadunidense e arte brasileira. Atua como crítico de arte e escreve sobre artes visuais desde 2020. Formou-se com coeficiente de rendimento (CR) classificado em 1o lugar na turma de 2019 do bacharelado em Filosofia da Unicamp.

José Resende cursou gravura na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) em 1963, e ingressou no mesmo ano na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie. Estudou desenho com Wesley Duke Lee e, em 1964, fez estágio no escritório do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Em 1966, fundou, com Wesley Duke Lee, Nelson Leirner,  Geraldo de Barros, Frederico Nasser e Carlos Fajardo o Grupo Rex. Formou-se em arquitetura e é um dos fundadores da Escola Brasil, juntamente com Luiz Paulo Baravelli, Frederico Nasser e Carlos Fajardo. Na década de 1970, foi professor do Instituto de Artes e Decoração da Faculdade de Comunicação e Arte da Universidade Mackenzie, e do Departamento de Escultura da Faculdade de Artes Plásticas da Faap. Em 1975, foi co-editor da revista Malasartes, na qual publicou artigos. Entre 1976 e 1986, foi professor titular de Linguagem Arquitetônica e chefe de departamento na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Entre 1984 e 1985, residiu em Nova York como bolsista da Fundação John Simon Guggenheim. Em seus trabalhos, explora as potencialidades expressivas de diversos materiais como pedras, tubos de cobre, lâminas de chumbo, cabos de aço, chapas e ampolas de vidro. Emprega ainda líquidos como o mercúrio, água e tinta sépia, usa também o couro e a parafina. Realizou diversas exposições no Brasil e no exterior.

Marcelo Guarnieri iniciou as atividades de galerista nos anos 80 (ainda aluno da faculdade de arquitetura e urbanismo) onde atuou como coordenador da sala de exposições Prof. Alberto França. Posteriormente inaugurou a Ribeirão Preto promoções de artes plásticas que se tornou uma importante referência para as artes visuais na cidade de Ribeirão Preto nos anos 80 e 90 e por lá passaram obras e artistas como: Amílcar De Castro, Carmela Gross, Fayga Ostrower, Ianelli, Iberê Camargo, João Rossi, Livio Abramo, Marcelo Grassmann, Piza, Siron Franco, Tomie Ohtake e Volpi. Posteriormente, por um período de dois anos, foi diretor do Museu de Arte de Ribeirão Preto (Marp). Em novembro de 2006, com a intenção de realizar grandes exposições fora do eixo Rio – São Paulo, inaugurou a galeria que leva seu nome, dando enfoque na arte moderna e contemporânea. Atualmente a Galeria Marcelo Guarnieri tem dois endereços em Ribeirão Preto e São Paulo, e representa artistas relevantes no Brasil e exterior.

Serviço

Conversas na exposição Flexões do Espaço e da Cor de Marcus Vinícius

4 de outubro às 11 – com os convidados Geórgia Kyriakakis (artista) e Gabriel San Martin (crítico de arte)

18 de outubro às 11h – com os convidados José Resende (artista) e Marcelo Guarnieri (galerista)

Onde |  Centro MariAntonia – Edifício Joaquim Nabuco

Rua Maria Antônia, 258 – Vila Buarque – São Paulo, SP (próximo às estações Higienópolis e Santa Cecília do metrô)

Quando 4 e 18 de outubro às 11h

Visitação | terça a domingo, e feriados, das 10h às 18h 

Quanto | Grátis

Informações | (11) 2648-5202