Painel relata sequelas da ditadura na vida de ex-presas políticas e suas filhas

Na quarta-feira, 28 de maio, a partir das 14h, o Centro MariAntonia promove o painel e a roda de conversa Mães e filhas na repressão, sobre as sequelas na educação dos filhos de presas políticas dirante a ditadura civil-militar e seus efeitos transgeracionais. O evento é aberto a todos e tem entrada gratuita.

Com curadoria e mediação da jornalista Shellah Avellar, o painel terá a presença das ex-presas políticas Rita Sipahi, com sua filha Camila Sipahi; Mariluce Moura com sua filha Tessa Moura Lacerda; e Amelinha Teles com sua irmã Crimeia Almeida.

Quem são

Rita Sipahi é advogada, membro da Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e presidente do Instituto Alípio Freire.

Camila Sipahi é designer gráfica do livro Infância roubada, e autoria do projeto Retalhos de memória com com participantes das Clinicas do Testemunho.

Mariluce Moura é jornalsta, pesquisadora e diretora-presidente do Instituto Ciência.

Tessa Moura Lacerda é professora livre-docente do departamento de Filosofia da USP, e autoria do livro Política da Metafísica-Teoria e Prática em Leibniz.

Amelinha Teles é jornalista, escritora e ativista feminista pelos Direitos Humanos. É autoria dos livros Breve história do feminismo no Brasil.O que é violência contra a mulher e O que são Direitos Humanos das Mulheres.

Crimeia Almeida é enfermeira, militante do PcdoB e ativista de Direitos Humanos. Como guerrilheira do Araguais, prestava auxílios para população local, e foi presa na Operação Bandeirantes e turoturada grávida no DOI-CODI SP.

Shellah Avellar é jornalista e gestora de Processos Comunicacionais. Ativista de Direitos Humanos é uma das autoras do livro 60 anos de Golpe gerações em luta, e autoria do livro Mulher na palma da mão. Integra o coletivo Filhos e netos por memória, justiça e verdade e o Movimento de Não Criminalização de Movimentos Sociais. É membro do Instituto Estação Paraíso, em homenagem ao jornalista Alípio Freire.

Serviço:

Painel e roda de conversa Mães e filhas na repressão